sábado, 26 de abril de 2008

berrão, não é bem assim que as coisas funcionam. Seu Zé exige muito de seus médiuns, por seriedade, responsabilidade e outras virtudes e é o primeiro guia que se afasta do médium quando este não segue seus conselhos e não adota a boa moral e conduta pregada por ele, ou seja, um “cavalo de Seu Zé”, deve ser honesto, trabalhar com firmeza para o bem, para a caridade.

A gira de Zé Pelintra é muito alegre e com excelente vibração, e também disciplina é o que não falta. Sempre Zé pelintra procura trabalhar com seus camaradas, e às vezes, por ser muito festeiro, gosta de uma roda de amigos para conversar, e ensinar o que traz do astral. Zé Pelintra atende a todos sem distinção, seja pobre ou rico, branco ou negro, idoso ou jovem. Seu Zé Pelintra tem várias estórias da sua vida, desde a Lapa do Rio de Janeiro até o Recife. Todavia, a principal história que seu Zé Pelintra quer escrever, é a da CARIDADE, e que ela seja praticada e que passemos os bons exemplos, de Pai para filho, de amigo para amigo, de parente para parente, a fim de que possa existir uma corrente inesgotável de Amor ao Próximo.

Zé Pelintra nasceu no nordeste, mais provavelmente em Recife e veio para o Rio de Janeiro, onde se malandreou na Lapa e um certo dia foi assassinado a navalhadas em uma briga de bar.

Assim, Zé Pelintra formou uma bela Falange de malandros de luz, que vêm ajudar aqueles que necessitam, os malandros são entidades amigas e de muito respeito.

Podemos citar além de Seu Zé Pelintra, Seu Chico Pelintra, Antonio Pelintra, Cibamba, Zé da Virada, Seu Zé Malandrinho, Seu Malandro etc.

Quando o assunto é Zé Pelintra, Catimbó/Jurema, sempre surge alguém a dizer que Zé Pelintra não incorpora mais, que só existe um, que isso e aquilo…não quero levantar nenhuma polemica, mas se alguém andar nos terreiros de jurema do Nordeste principalmente vai ver o Mestre Zé Pelintra trabalhando para a caridade e amor ao próximo.

Eu particularmente tenho a honra e a felicidade de ter o mestre Zé Pelintra como meu mentor, pois com ele aprendi e ainda aprendo muito, ele me ensinou que a jurema não é comercio, que estamos aqui para ajudar, para passar os ensinamentos a nosso filhos e afilhados, que o egoísmos, ganância, arrogância, e prepotência são um mal que nos coloca no abismo. Um bom médium é simples, consciente de seus deveres e obrigações, sabe que pode recorrer a seus guias nas necessidades, e será socorrido.

Não sou médium de Zé Pelintra, sou primeiramente afilhada dele, pois ele que me batizou na jurema quando eu era ainda uma criança, sou sua aluna, sua cambona, e sua juremeira. Em minha vida espiritual já vi o Mestre Zé Pelintra, trabalhando na umbanda, na Jurema, sempre praticando a cura, abertura de caminhos, levantando espiritualmente, ensinando, e cuidando para que a corrente se mantenha firme.
Com seu jeito alegre e despojado, ele vai atendendo a todos, sem deixar ninguém de fora.

Por enquanto é isso, pois falar de seu Zé é emocionante.

Saravá seu Zé!

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